Apenados plantam milho e colhem 4 mil espigas da horta do sistema prisional
Em nove hectares, apenados plantam diferentes variedades – parte dos alimentos é doada a instituições que precisam
Base da culinária junina, o milho foi colhido em área de plantio no próprio sistema prisional, completando vários recipientes como este. (Créditos: GEPL/SERIS)
Regina Carvalho
O principal alimento da festa junina foi plantado e colhido por apenados do sistema prisional alagoano. Nos hectares destinados à horta cuidada pelos custodiados, mais de quatro mil espigas de milho foram retiradas e destinadas a setores da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
Por ser um trabalho coletivo, o plantio e a colheita melhoram a convivência no cárcere. É uma aposta da gestão da Seris que já investe em trabalho e renda para reintegração dos apenados.
O sistema prisional alagoano dispõe de uma horta que fornece também alimentos para instituições, que as repassam a quem mais precisa.
Segundo a policial penal Cynthia Moreno, gerente de Educação, Produção e Laborterapia (GEPL) da Seris, a horta conta com mais de nove hectares e reúne plantio de orgânicos como macaxeira, batata doce, milho, coentro e feijão, assim como área destinada ao cultivo de peixes.