Sistema prisional faz capacitação em primeiros socorros

Profissionais de saúde, em particular enfermeiros, e demais servidores do sistema prisional participaram de uma capacitação em primeiros socorros. A atividade foi parte da programação organizada pela Gerência de Saúde da SERIS (Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social) alusiva à Semana da Enfermagem.

Este ano, a categoria teve a aprovação pelo Congresso de seu piso nacional.

“Promovendo este curso nós cumprimos uma das diretrizes preconizadas pela Lei de Execuções Penais”, explica a titular da Gerência de Saúde da SERIS, a policial penal Danielah Lopes, referindo-se à LEP, lei que rege todos os procedimentos alusivos às pessoas privadas de liberdade, ambientes prisionais e a administração carcerária.

“Porque, se tivermos uma situação de urgência e emergência no ambiente prisional, é necessário que sejam prestados os primeiros socorros na própria unidade, até que se possa  encaminhar para o atendimento médico necessário”.

“Admirável esta iniciativa da SERIS, por buscar sempre capacitar seus funcionários, de forma ativa e integrada”, disse o Sdd BM Breno Vinícius Costa Leite, que ministrou uma das partes da capacitação.

“Pudemos ver que havia muitos servidores realmente interessados em aprender e praticar; gostando daquilo que estava sendo visto, porque, realmente, estavam querendo compartilhar desse conhecimento”, acrescentou o militar do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.

“Queria, primeiramente, parabenizar pela organização do evento e pela oportunidade que foi dada a toda a equipe de enfermagem”, também destacou a enfermeira Bárbara Maria Gomes da Anunciação, que ministrou a palestra “Atuação da enfermagem na população privada de liberdade”, como tecnicamente é definido o segmento de pessoas recolhidas às unidades prisionais.

“Nesses últimos anos a Enfermagem passou a ser vista com outra perspectiva, evidenciando a importância desses profissionais”, menciona material sobre o evento distribuído pelos organizadores.

A coordenação de Enfermagem no sistema prisional está sob a coordenação da enfermeira Geonice Arroxelas.

“Não buscamos aplausos, trabalhamos por amor e dedicação ao próximo. Temos uma vida por trás das máscaras e o reconhecimento é salutar, somos um grupo de indivíduos que se doa intensamente e que não mede esforças para ajudar a quem necessita”.