Seris realiza testes no entorno do sistema prisional
Com técnicos de telecomunicações, interferência dos bloqueadores de celular na comunicação circunvizinha ao complexo penitenciário foi analisada
10 locais indicados por líderes comunitários de conjuntos habitacionais próximos ao complexo penitenciário foram avaliados por técnicos.
Maysa Cavalcante
Dando continuidade ao diálogo mantido com a população do entorno do sistema prisional, nesta sexta-feira (08), gestores da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e técnicos de telecomunicações dos provedores de internet da região, realizaram a análise da interferência dos bloqueadores de celular dos presídios em 10 pontos próximos ao sistema.
Os locais analisados foram indicados pelos líderes comunitários dos conjuntos Gama Lins, Denisson Menezes e Lucila Toledo, durante uma reunião com o secretário de Ressocialização e Inclusão Social, coronel Marcos Sérgio de Freitas, realizada no dia 29 de janeiro. O gestor ouviu as queixas da população e se prontificou a solucionar qualquer problema ocasionado pelo uso dos aparelhos.
"Após reclamação da comunidade do entorno do sistema prisional sobre o uso dos bloqueadores de celular nas unidades, hoje realizamos testes para descobrir se realmente há alguma influência do uso dos aparelhos sobre a comunicação nos arredores do sistema", explicou o supervisor da Central de Monitoramento Eletrônico de Presos (CMEP), tenente PM Alucham Fonseca.
De acordo com o técnico de telecomunicações da empresa Polsec, Aguilar da Silva, responsável pelo funcionamento dos bloqueadores no sistema prisional, caso seja identificado que os aparelhos estão interferindo na comunicação da comunidade, serão realizados ajustes para que esse problema seja solucionado.
"Iremos realizar o levantamento de campo nos locais apontados pela comunidade e caso seja constatado interferência, iremos fazer a regulagem dos equipamentos, através de ajustes nas antenas ou na potência dos bloqueadores. Mas se os equipamentos não tiverem interferindo, também comunicaremos a sociedade", concluiu Aguilar da Silva.